Termografia

TERMOGRAFIA FISIOPATOLÓGICA

Por 6 de fevereiro de 2018 Sem comentários
Termografia Fisiopatológica - TermoCam

Pensando em investir em tecnologia em sua clínica? O sistema da Termocam é a escolha certa! Veja o que é termografia médica:

 

Termografia de Alta Definição e Fisiopatologia

Desde o início das civilizações que alterações da temperatura são associadas às doenças.

As primeiras descrições de variações térmicas caracterizadas como febre foram descritas pelos egípcios. Há 300 a.C. Hipócrates utilizando lama sobre pessoas enfermas e observando onde ela secava mais rapidamente escreveu a seguinte frase: “Onde houver excesso de calor ou frio a doença estará lá para ser descoberta”.

Em 1592, Galileu realizou uma experiência com tubos de vidro e observou a dilatação dos líquidos de acordo com as variações térmicas sofridas pela troca de calor criando pela primeira vez o termômetro que foi aperfeiçoado mais tarde por outros pesquisadores como Fahrenheit, Celsius e Kelvin.

William Herschell descobriu a radiação térmica do infravermelho em 1800 e 40 anos depois, seu filho John F. W. Herschell fez a primeira imagem termográfica com os raios solares. Em 1868, o médico alemão Carl Wunderlich realizou diversos estudos sobre as anormalidades da temperatura em relação às doenças e publicou o que conhecemos como média de temperatura humana saudável, representada por 36,5 ºC. Acatado a temperatura como um sinal vital, seus estudos corroboraram para o uso obrigatório do registro de temperatura em pacientes internados em hospitais.

Durante a 2ª Guerra Mundial a tecnologia infravermelha foi utilizada apenas para o segmento militar – câmeras, binóculos, equipamentos de vigilância noturna, sensores etc. Apenas em 1954, foi liberada para uso médico com algumas restrições. Inicialmente para estudos de câncer de mama na Universidade de McGuill no Canadá.

Em meados dos anos 80, com novos aparatos tecnológicos, computadores e sistemas de processamento de dados cada vez mais rápidos e imagens de melhor qualidade e maior definição, permitiram o uso e entendimento da termografia médica, bem como a especialização de profissionais da área da saúde para realizá-los.

 

O ALVO DA DOR

Atualmente, a termografia sustenta uma série de fatores que a transforma totalmente segura para identificação de focos patológicos, especialmente o alvo da dor. Auxilia na identificação dos vários alvos relacionados ao quadro de dor e o ponto 10 (target), isto é, o principal. Apesar de funcionar como um exame complementar, sua precisão atribui confiabilidade ao diagnóstico aumentado o diagnóstico clínico em mais de 40%. Os avanços das técnicas, aparelhos com alta tecnologia, maior número de literatura científica, experiência médica para a leitura e compreensão das imagens térmicas contam para o sucesso da Medicina por meio do uso da radiação infravermelha.

 

Principais Aplicações da Termografia Médica

O recurso diagnóstico apoia o estudo de diversas enfermidades como: pé diabético, úlceras, feridas, isquemia, infecções, cicatrização, traumas, microcirculação de tumores; neuropatias periféricas e centrais, ciatalgias, distrofia simpático-reflexa, disautonomias, disfunções viscerais, cefaleias, lesões do esporte e do trabalho, artrites, lombalgias, tendinopatias, fibromialgia, dor miofascial e outras mais que podem ser facilmente acessadas nas bases de pesquisas médicas como o Pubmed.

 

Teletermografia – a tecnologia contra a dor

É modalidade mais utilizada, sua mensuração é realizada por meio de imagem de corpo total ou de regiões específicas para monitoramento e avaliação do grau de atividade de doenças já diagnosticadas. Sem nenhum contato com o paciente, não se utilizam contrastes, nem radiação iônica, isto é, totalmente seguro para gestantes e idosos.

 

Princípios Físicos da Teletermografia

É realizada uma avaliação de varredura de extensas áreas da pele por meio de imagens capturadas na faixa de 8 a 12 micrômetros por sensores ultrassensíveis com sensibilidade térmica de 0,03°C.

Após captura das imagens elas são avaliadas por meio de softwares especializados que possibilitam a análise quantitativa e qualitativa dos dados e arquivamento em banco de dados. As imagens podem ser avaliadas por diversos recursos matemáticos como pontos, áreas de interesse (ROI), escalas de cores, gráficos que possibilitam a demonstração e registro de anomalias ou distúrbios fisiológicos. Por essa razão as salas onde são realizados os exames devem ser climatizadas a temperaturas específicas.

• Segundo a ABRATERM (Associação Brasileira de Termologia) as principais indicações para o uso da Teletermografia dinâmica em Clínica da Dor e de Reabilitação são:
• Dores agudas e crônicas de origem desconhecida, como auxílio ao diagnóstico; identificação dos alvos de dor e do ponto 10 (principal);
• Doenças circulatórias em pacientes de risco: diabéticos, fumantes, aterosclerose. Flebites, tromboses e doenças microcirculatórias; prevenção de complicações da circulação;
• Doenças nervosas, infamações (neurites): neuropatias inflamatórias e infecciosas; neuropatias e polineuropatia do diabético; acompanhamento de tratamento e recuperação (reabilitação);
• No apoio pericial dos casos que envolvem suspeita de LER/DORT (Lesões de Esforços Repetitivos);
• Doenças e dores crônicas de músculos e tendões;
• Doenças inflamatórias articulares e seguimento dos efeitos dos tratamentos nas artrites e artroses;
• Doenças dos tendões (tendinites) e bursas (bursites) agudas e crônicas, para diagnóstico e acompanhamento do resultado do tratamento; dores crônicas de atletas para auxílio diagnóstico;
• Dores crônicas da coluna; diferenciação de enxaquecas circulatórias, das de outras dores de cabeça;
• Auxílio diagnóstico nas neuralgias e dores faciais;
• Auxílio diagnóstico nas neuropatias sensitivas e simpáticas em diabéticos ;
• Auxílio diagnóstico e prognóstico nas angiopatias e microangiopatias em diabéticos ;
• Prevenção e seguimento das úlceras plantares dos diabéticos e hansenianos e nas lesões esportivas agudas e crônicas.
• Diagnóstico diferencial nos casos de dor psicogênica e simulação;
• Dores de manutenção simpática subjacentes as dores fantasmas, dores pós-traumas e ou neuropática;
• Quantificação da atividade simpática na distrofia de Sudeck e na causalgia pré e pós tratamento e seguimento do paciente;
• Pesquisa médica: medir resultados de tratamentos e testes de efeitos de medicações de efeitos locais, regionais, ou no corpo.

Muito se fala das tecnologias de ponta disponíveis nos dias de hoje. Realmente a velocidade de evolução e obsolescência de alguns produtos e tecnologias é assustadora. Conheça os aparelhos da TermoCam e desfrute de um aparato tecnológico de qualidade em sua clínica ou hospital. Consulte um de nossos representantes e veja os modelos de sistemas disponíveis,

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Marcos Brioschi

Marcos Brioschi

Médico, Dor crônica - PhD, referência há 18 anos em Termografia, coordenador especialização USP. Treinou médicos com seu método de termografia médica de corpo inteiro e ajudou mais 120.000 pacientes com dor.